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Antifeminismo hoje é sutil, mas persiste, afirma filósofa

Para a escritora e filósofa belga Françoise Collin, uma das mais importantes feministas do mundo, apesar das conquistas femininas desde a década de 60, persiste um discurso contra o feminismo. Ela explica que a oposição não é mais direta e frontal, a ponto de negar o direito à igualdade, mas que há um discurso sutil, que tenta desmoralizar o movimento classificando suas protagonistas como puritanas ou moralistas.

Ela esteve no Brasil na primeira quinzena de abril e falou sobre o tema no seminário «30 Anos de Feminismo no Brasil», organizado pela Articulação de Mulheres Brasileiras e pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos.Collin participou da fundação de uma das mais importantes publicações feministas do mundo, o «Cahiers du Grif» (Cadernos do Grupo de Pesquisa e Informação Feminista). Ela é autora também de vários livros sobre o tema. O mais recente é «Parcours Féministe» (Caminhos Feministas), sem tradução no Brasil.

Em sua conferência, Collin lembrou que o feminismo cresceu em todo o mundo sem nunca ter tido uma única doutrina fixa e sem a pretensão, que existiu em outros movimentos revolucionários, de resolver todos os problemas da sociedade a partir de uma única causa. Leia trechos de sua entrevista à Folha.

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