Às vésperas das eleições de 3 de outubro, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros (ABGLT) divulga lista atualizada de candidatos(as) aderidos(as) à campanha “Voto contra a Homofobia, Defendo a Cidadania”. Veja as listas dos nomes dos(as) candidatos(as), de acordo com os cargos a que concorrem. Até o momento, 244 candidatos(as) a cargos que vão desde presidente da república até deputado estadual, já integraram a campanha lançada em 29 de julho, número que supera os(as) 223 candidatos(as) favoráveis à causa LGBT nas eleições municipais de 2008.
Dos 244 candidatos, 15 são gays assumidos, 3 são lésbicas, 1 é bissexual, 2 são travestis, 2 são transexuais e 1 é drag queen/ transgênero.
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Os Termos de Compromisso para candidatos(as) que querem firmar seu compromisso com a população LGBT estão disponíveis em http://www.abglt.org.br/port/eleicoes2010_downloads.php
No Legislativo, a campanha pede principalmente o compromisso com a apresentação e aprovação de projetos de lei que promovam os direitos das pessoas LGBT, com ênfase no combate à discriminação, o reconhecimento legal das uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo, e o uso do nome social de travestis e transexuais (o nome pelo qual escolhem ser chamadas, que condiz com sua identidade de gênero, muitas vezes diferente do nome de registro civil).
No Executivo, destaca-se o compromisso com a implementação das decisões da 1ª Conferência Nacional LGBT e das Conferências Estaduais LGBT (2008). Nos estados, a ênfase está na criação de coordenadorias de políticas para LGBT como parte da estrutura dos governos, a elaboração e implementação de planos estaduais de promoção da cidadania e direitos humanos de LGBT, baseados nas resoluções das conferências estaduais LGBT, e a criação de conselhos estaduais de promoção da cidadania e direitos humanos de LGBT, como uma instância de controle social.
Também é uma reivindicação da ABGLT a defesa do Estado Laico, sendo o Estado em que não há nenhuma religião oficial, as manifestações religiosas são respeitadas, mas não devem interferir nas decisões governamentais.
(fonte: Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT)