Em 2010, mais da metade das gestantes que morreram em Belo Horizonte eram negras e solteiras. 95,5% dos casos de óbitos poderiam ter sido evitados com assistência adequada à saúde. A taxa de mortalidade materna na cidade aumentou em 42% entre 2009 e 2010, de acordo com relatório elaborado pela Comissão Perinatal da Secretaria Municipal de Saúde. A razão de mortalidade, que era de 50 óbitos/100 mil nascidos vivos, em 2009, saltou para 71,1 óbitos/100 mil nascidos vivos em 2010. Essa taxa significa, que 22 mulheres morreram por causas relacionadas à gravidez ou ao parto no ano passado.