Patrícia Gomes. É assim que prefere ser chamada, apesar de ter nascido homem. Hoje travesti, aos 30 anos,conta que pessoas como ela sofrem homofobia todos os dias. Basta por os pés na rua. São agressões verbais, olhares que incomodam, espancamentos e até assassinatos. Em setembro deste ano, Patrícia Gomes sentiu na pele o preconceito contra sua condição. Foi espancada por quatro homens, não identificados, gratuitamente. Segundo ela, a maioria dos travestis agredidos presta queixa e não tem a atenção necessária da polícia na hora do registro do boletim de ocorrência e na própria investigação.