CLAM – ES

Estamira e ‘Transamérica’

Odiamos o outro não por ele ser diferente, mas para ignorar que ele é parecido conosco DURANTE QUATRO anos, Marcos Prado escutou Estamira, uma senhora de mais de 60 anos que vivia entre seu barraco (habitado e cuidado com a dignidade devida a uma casa) e seu lugar de trabalho (um aterro de lixo, onde ela passava dias e noites a fio).

Algumas leituras para a fila do cinema. A Martins Fontes publica os seminários de Michel Foucault: no ano passado, «Os Anormais» e, neste ano, «O Poder Psiquiátrico». O Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos acaba de publicar «Política, Direitos, Violência e Homossexualidade, Pesquisa na Nona Parada do Orgulho GLBT São Paulo 2005», de Carrara, Ramos, Simões e Facchini. A pesquisa confirma que, em matéria de discriminação, o transexual, que discorda de seu próprio gênero, é a vítima preferida.
É difícil abandonar o conforto da crença de que nós somos os «normais». Mais difícil ainda é admitir que a anatomia de nosso corpo possa não bastar para nos dar a certeza de que somos homem ou mulher.

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