Nos últimos 25 anos, o crescimento sustentado foi particularmente eficiente para reduzir as disparidades entre homens e mulheres no mundo, mas, sozinho, não resolverá as diferenças no futuro, segundo o relatório «Igualdade de gêneros e desenvolvimento 2012», do Banco Mundial (Bird). Países em desenvolvimento, cujas economias avançaram mais depressa, mostraram uma evolução mais rápida. Mas as desigualdades ainda são enormes e o seu custo deve ser alto no mundo globalizado do século XXI. Se as mulheres tiverem as mesmas oportunidades de emprego e posições de comando, assim como salários equivalentes aos dos homens, a produtividade no mundo pode aumentar de 3% a 25%, dependendo do país. Na América Latina, este ganho pode variar de 4% a 16%.