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Nicarágua: proibição do aborto aumenta indícios de mortes maternas

Entidades feministas da Nicarágua denunciaram esta semana a morte de pelo menos 40 mulheres grávidas durante o primeiro trimestre de 2009, após proibição do aborto terapêutico no país em qualquer situação. Cerca de 200 ativistas participaram de uma carreata na capital Manágua nesta segunda (22), Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher. As feministas criticaram a atenção médica deficiente nos hospitais e nas clínicas estatais do país.

As ativistas exigem que o governo do presidente Daniel Ortega, o Congresso e a Corte Suprema de Justiça restituam o aborto terapêutico, derrogado pelos deputados em outubro de 2008 através de reforma ao Código Penal. Segundo as entidades feministas, após a medida houve um aumento de 14% no número de mortes maternas que vinham sendo computadas.

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