CLAM – ES

Trabajos para la RAM 2011

A IX Reunião de Antropologia do Mercosul (RAM) 2011, que será sediada na Universidade Federal do Paraná entre os dias 10 e 13 de julho, está com inscrições abertas para envio de propostas de trabalho.

Serão 70 Grupos de Trabalho (GT) nos quais serão discutidos, entre outros temas, sexualidade, feminismo, aborto e masculinidade. A data limite para o envio das propostas é 03/03/2011.

Clique aqui para mais informações.

GT02 – Aborto: práticas, discursos e significados

Rozeli Maria Porto (UFRN)
Flavia de Mattos Motta (UDESC)
Susana Rostagnol (Universidad de la República – Uruguay)

O aborto, tema cuja discussão envolve aspectos éticos, jurídicos, morais e religiosos, ocupa, neste momento, posição de destaque nas agendas políticas dos países do MERCOSUL. Na academia, o tema tem sido objeto de investigação de vários campos disciplinares, notadamente nos estudos contemporâneos sobre relações de gênero e feminismo. A antropologia tem abordado a temática do aborto desde múltiplas dimensões. Nosso objetivo é propor uma agenda de discussão sobre aborto, considerando os avanços e os desafios a serem enfrentados, articulando dimensões do fenômeno nos mais diversos eixos temáticos: saúde e direitos reprodutivos; Tecnologias Reprodutivas; Aspectos jurídicos, religiosos e bioéticos, campo político, violência sexual, anomalias graves, perspectivas masculinas, estado laico.

GT08 – Antropologia das Emoções

Rachel Aisengart Menezes (UFRJ)
María Epele (UBA)

O GT visa desenvolver distintas abordagens sobre as emoções, como tema de estudos antropológicos. Recentemente o tema vem se consolidando como área autônoma de investigação e elaboração teórica, uma vez que a dimensão emotiva é tida como esfera central da vida dos sujeitos e da estrutura que rege o funcionamento das instituições. A proposta objetiva debater a emoção como objeto antropológico, enfocando: 1. a articulação entre corpo e emoção no adoecimento e na produção de saberes sobre a doença; 2. as formas e significados de cuidado, e seus vínculos com as mudanças das emoções; 3. os nexos entre corpo e sensorialidade; 4. o papel da politização das emoções em processos micro ou macrossociais, no que tange à proposição e implementação de políticas e ações públicas; 5. os nexos entre emoções e as práticas que modelam as subjetividades (esportes, lazer, artes).

GT17 – Antropologia e Políticas Globais: Perspectivas Transnacionais sobre a Desigualdade

Ondina Fachel Leal (UFRGS)
Javier Taks (Universidad de la República Uruguay)
João Rickli (University Amsterdam)

A discussão aqui proposta sobre Antropologia e políticas globais se centrará em três eixos temáticos: (1) Agências internacionais e agendas de desenvolvimento; (2) Regime Global de Propriedade Intelectual: Movimentos Sociais e Propostas Alternativas; (3) Regime de Globais e Mudança Climática e Desenvolvimento Sustentável. Este GT busca agregar trabalhos e constituir uma discussão antropológica que aborde o papel de agências multilaterais (tais como OMC, OMS, Banco Mundial, Fundo Global) na formulação de regimes jurídicos e diretrizes políticas globais e transnacionais; e o papel de agencias ou fundações filantrópicas privadas com atuação internacional e a rede de ONGs que se constituem em torno destas. O objetivo é o de problematizar os modos como diferentes organizações enfrentam os dilemas e assimetrias inerentes às relações constituídas nesta arena. Assim, queremos investigar como as desigualdades expressas em dicotomias tais como Norte/Sul, desenvolvido/em desenvolvimento e global/local são reproduzidas e/ou combatidas.

GT28 – Desejos que Confrontam – Antropologia e sexualidades dissidentes

Jorge Leite Junior (UFSCAR)
Mauricio List Reyes (Universidad Autónoma de Puebla)
Camilo Albuquerque de Braz (UFG)

O objetivo deste GT é apresentar um panorama de pesquisas sócio-antropológicas desenvolvidas no âmbito do Mercosul sobre gênero e sexualidade, que auxiliem na problematização do termo dissidência. Nosso interesse é ressaltar tanto a abrangência de reflexões teóricas e interpretativas quanto a especificidade e riqueza de investigações etnográficas. Desejos e práticas sexuais consideradas “perversas” ou “parafílicas”; corpos que questionam ou transgridem a dicotomia natureza/cultura; jogos de poder que dialogam, instituem ou mantém hierarquias entre sexos e gêneros fazem parte da presente proposta, dando continuidade às reflexões estabelecidas nas últimas edições da RAM acerca de corpos, desejos e prazeres potencialmente limítrofes ou fronteiriços.

GT32 – Diversidades del Desarrollo

Noelia Carrasco Henríquez (Universidad de Concepción – Chile)
Juan Carlos Gimeno Martin (Universidad Autónoma de Madrid)

En los últimos años, los aportes de la investigación y el trabajo antropológico en el campo del desarrollo han tenido un importante despliegue. Tanto los proyectos de investigación disciplinaria o interdisciplinaria como el trabajo profesional de los antropólogos en organismos públicos y privados del desarrollo, están generando una gama de reflexiones que permiten sostener que el principal problema en la actualidad no es únicamente la identificación y promoción de distintas formas de comprender y vivir el desarrollo. El debate actual parece más bien apuntar a conocer y abordar las maneras en que las distintas expresiones o versiones del desarrollo se comunican e interactúan entre si, con todos los desafíos metodológicos, teóricos y ético – políticos que ello implica.

GT34 – Educação das Relações Étnicorraciais no Brasil e na África: Desafios Contemporâneos

Jamisse Uilson Taimo (Ministério da Ciência e Tecnologia de Moçambique)
Paulo Alberto dos Santos Vieira (UFMT)
Priscila Martins Medeiros (UFMT)

A alteração da LDB proporcionada pelas Leis 10.639/03 e 11.645/08 traz para o centro do debate educacional aspectos relevantes que pouca atenção têm recebido. A obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e dos povos indígenas, possibilita a ampliação do escopo da educação em todos os níveis. Define configurações no que se refere às relações que se estabelecem entre educação, raça, etnia e nação. Presente desde as primeiras formulações de um sistema de educação nacional, a sociedade brasileira fez uma opção explícita entre as variáveis mencionadas. Nesta formatação, a África foi construída como um continente distante e todas as etnias foram “reduzidas” a um só termo – negro. Propomos abrigar trabalhos que se dediquem ao estudo da educação das relações étnicorraciais e como tal angulação reverbera nas formações nacionais, no Brasil ou em África.

GT45 – Mercado del sexo, masculinidades y feminismos

Larissa Pelúcio (UNESP)
Jorge Pavez Ojeda (Universidad Católica del Norte)
José Miguel Nieto Olivar (UNICAMP)

O desafio desta proposta está em trazer para o debate temas relacionados, mas que nem sempre são tratados como tal, buscando-se ampliar a própria definição de mercado do sexo, incluindo nele homens, travestis, transexuais, mulheres, tratados tanto como prestadores de serviços como consumidores, e entrelaçar a essa leitura os distintos olhares teóricos que os estudos feministas (em suas diferentes vertentes) e os estudo de género têm lançado para este terreno. Pensar o fluxo de pessoas, informações, dinheiro e afetos pelos distintos espaços de comercialização de desejos (em espaços on e off-line) requer refinamento conceitual sobre gênero, sexualidades, masculinidades, prostituição, constituição de relações, fluxos territoriais, modos de produção econômica e consumo. Exige, ainda, que se problematize as distintas abordagens teóricas, destacando-se as provenientes dos estudos feministas, que vêm se debruçando sobre as relações entre sujeitos nesse concorrido e complexo mercado.

GT54 – Política e Cultura: identidade e diversidade na América Latina

Antonio Albino Canelas Rubim (UFBA)
José Marcio Barros (UEMG)
Rubens Bayardo (Universidade San Martin)

O objetivo do Grupo de Trabalho é abrigar pesquisas e reflexões, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, sobre as políticas culturais e seu papel no desenvolvimento da diversidade nas sociedades contemporâneas. As discussões envolvem a presença do Estado na formulação e execução destas políticas e a relação com a sociedade civil e os movimentos sociais, bem como suas interfaces com o mercado de bens simbólicos, o processo de mundialização cultural, as políticas de identidade e as relações entre diversidade cultural, desigualdade e desenvolvimento. O objetivo do Grupo de Trabalho não é apenas dar visibilidade às pesquisas, mas possibilitar a elaboração de quadros conceituais, de pesquisas comparadas, de projetos coordenados entre instituições dos países do MERCOSUL e outros países, bem como fornecer subsídios para os formuladores de políticas públicas de cultura.

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