Tiago Dantas
SÃO PAULO – O grande número de adolescentes que compram a pílula do dia seguinte sem receita tem preocupado médicos e pais. A cada dez jovens que vão à farmácia atrás do método anticoncepcional de emergência, pelo menos sete (76,7%) não têm orientação de um ginecologista, segundo pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde. A prática traz dois riscos à saúde: a concentração de hormônios no medicamento pode gerar efeitos colaterais e a mulher não se protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).