CLAM – ES

EAD en América Latina

Entre os dias 28 e 30 de novembro, a equipe do curso a distância “Gênero e Diversidade na Escola”, uma parceria do CLAM com o governo federal e o British Council, se reuniu em Brasília para apresentar os resultados obtidos e fazer uma avaliação do projeto-piloto.

A solenidade contou com a presença da ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial para Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do secretário adjunto do Ministério da Educação, André Lazaro, e da representante do British Council, Jeane Câmara. Os presentes assistiram a uma apresentação dinâmica sobre o curso e seus resultados. Maria Luiza Heilborn, coordenadora do Clam, Leila Araújo e Andréa Barreto, da coordenação executiva do projeto, falaram da importância desta iniciativa para a educação no Brasil.

A ministra Nilcéa Freire afirmou ser o projeto uma “prioridade do governo Lula”, do qual sairiam contribuições para o aprimoramento de um programa a ser implantado em todos os estados brasileiros. André Lazaro lembrou que a luta dos professores não passa mais exclusivamente por melhores salários e condições de trabalho. “Sindicatos e professores exigem formação e isso vem de encontro à proposta do Ministério da Educação”, disse.

A coordenadora acadêmica do projeto, Fabíola Rohden, destacou o empenho e a dedicação do Clam na realização do mesmo e disse que seu “objetivo é refletir com os professores que quaisquer que sejam as concepções ou os conceitos pessoais adotados por eles em suas vidas privadas, no que diz respeito à esfera pública, é preciso considerar a diversidade e o respeito aos direitos humanos”. Ela também destacou a importância da universidade em disponibilizar o seu conhecimento na parceria com os formuladores de políticas públicas.

Outro objetivo do encontro foi promover uma avaliação aprofundada do projeto-piloto. Cerca de 80 profissionais, entre professores on line, professores cursistas e a equipe organizadora do curso, participaram de oficinas de avaliação nos dias 29 e 30 de novembro.

A experiência agora deve ganhar contornos internacionais. Fabiola Rohden, Andréa Barreto e o coordenador regional do Clam, Horácio Sívori, estiveram no Chile, onde apresentaram o projeto. “O governo chileno ficou interessado em implantar o projeto-piloto na América Latina, mas esta foi apenas uma conversa inicial”, revela Fabíola.

Até o momento, está acertado a realização de um seminário, em abril de 2007, para troca de idéias e experiências, além de um workshop para estruturar o projeto a ser implantado no próximo ano.

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