A edição 38 do Dossiê Pagu, do Núcleo de Estudos de Gênero (Unicamp), tem como temática central o mundo do erótico/pornográfico, em suas diversas articulações, possibilidades e limites. Entendido como um espaço de transgressões e subversões às normas de gênero vigentes, representa um domínio em que, no entanto, valores, hierarquias e códigos normativos também se forjam. “A pornografia em geral é um terreno fértil para se pensar como a transgressão ou a dissidência de normas de caráter sexual e de gênero convive mútua e contingencialmente com a obediência e a reiteração das mesmas”, afirmam na apresentação as antropólogas María Elvira Díaz-Benítez e Maria Filomena Gregori, organizadoras do dossiê.
Nesta edição (disponível online aqui), os leitores encontrarão a temática sob diferentes ângulos: o mercado de consumo que se forma por meio dos sex shops; a pornografia desenvolvida por pessoas transgêneros; as articulações entre raça e erotismo gay; o sexo com animais; e o erotismo dentro das tradições islâmicas e indiana, entre outros.
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