“De uma vez por todas é necessário considerar que a oferta de Contracepção de Emergência, tanto na rotina dos serviços como no carnaval, representa uma eficiente estratégia de redução de danos à saúde das mulheres”, afirmam as médicas Ana Maria Costa, vice-diretora do CEBES (Centro Brasileiro de Estudos de Saúde), e Estela Aquino, professora do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBa), no texto “O Preço da Responsabilidade Sobre a Saúde das Mulheres”. O texto reflete a posição do GT de Gênero e Saúde da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) em relação à tentativa da Igreja Católica – através de sua Arquidiocese local – de impedir a distribuição da pílula do dia seguinte durante o carnaval na cidade do Recife, Pernambuco, contrariando uma determinação da Secretaria de Saúde daquele município.
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A Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos também se pronunciou sobre o assunto, através do texto “A lei maior é a dos direitos”, assinado pela cientista política Télia Negrão, secretária-executiva da Rede.