CLAM – Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos

Comportamento Sexual

Comportamento Sexual

O ultra-som de uma ‘tragédia nacional’. Resultado: a gravidez precoce não é o drama que se noticia

Por Maria Luiza Heilborn. Existe um consenso entre profissionais de diversas formações – médicos, psicólogos, jornalistas, líderes religiosos e políticos – de que a gravidez na adolescência é um mal de grandes proporções. Segundo esse pensamento, seria irresponsabilidade “permitir” que adolescentes se envolvam com a maternidade tão cedo. No entanto, ao contrário do que prega a opinião pública, nem há um quadro de caos e desordem nem tampouco a gravidez na adolescência é uma grande tragédia nacional. A pesquisa Gravidez na adolescência: estudo multicêntrico sobre jovens, sexualidade e reprodução no Brasil (Gravad), realizada pelas universidades do Estado do Rio de Janeiro, Federal do Rio Grande do Sul e Federal da Bahia entrevistou 4.634 jovens de ambos os sexos, entre 18 e 24 anos, numa pesquisa domiciliar realizada nas três capitais destes Estados.

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“Todos Contra a Pedofilia”

Em artigo, a antropóloga Laura Lowenkron (Museu Nacional/UFRJ) discute as operações simbólicas e políticas que dão sentido social à pedofilia, encarada como um problema contemporâneo da ordem do monstruoso. Polícia, imprensa e operadores de direitos se articulam na construção social da questão.

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Sexualidades adolescentes na Argentina

No dia 1º de outubro, será lançado em Buenos Aires o livro Sexualidades Adolescentes. Amor, placer y control en la Argentina contemporánea, do cientista político Daniel Jones, um estudo sobre a diversidade das práticas sexuais e as dinâmicas sociais que as produzem. Leia aqui a introdução. (Texto em espanhol)

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Trajetórias afetivas e sexuais de mulheres: uma comparação geracional

Em palestra no CLAM, no Instituto de Medicina Social, realizada no dia 28 de agosto, a antropóloga Andréa Moraes Alves (UFRJ), apresentou os resultados iniciais de sua pesquisa de pós-doutorado: “Trajetórias afetivas e sexuais de mulheres: uma comparação geracional”.

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O ultra-som de uma ‘tragédia nacional’. Resultado: a gravidez precoce não é o drama que se noticia

Por Maria Luiza Heilborn. Existe um consenso entre profissionais de diversas formações – médicos, psicólogos, jornalistas, líderes religiosos e políticos – de que a gravidez na adolescência é um mal de grandes proporções. Segundo esse pensamento, seria irresponsabilidade “permitir” que adolescentes se envolvam com a maternidade tão cedo. No entanto, ao contrário do que prega a opinião pública, nem há um quadro de caos e desordem nem tampouco a gravidez na adolescência é uma grande tragédia nacional. A pesquisa Gravidez na adolescência: estudo multicêntrico sobre jovens, sexualidade e reprodução no Brasil (Gravad), realizada pelas universidades do Estado do Rio de Janeiro, Federal do Rio Grande do Sul e Federal da Bahia entrevistou 4.634 jovens de ambos os sexos, entre 18 e 24 anos, numa pesquisa domiciliar realizada nas três capitais destes Estados.