CLAM – Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos

Saúde Sexual e Reprodutiva

Saúde Sexual e Reprodutiva

O ultra-som de uma ‘tragédia nacional’. Resultado: a gravidez precoce não é o drama que se noticia

Por Maria Luiza Heilborn. Existe um consenso entre profissionais de diversas formações – médicos, psicólogos, jornalistas, líderes religiosos e políticos – de que a gravidez na adolescência é um mal de grandes proporções. Segundo esse pensamento, seria irresponsabilidade “permitir” que adolescentes se envolvam com a maternidade tão cedo. No entanto, ao contrário do que prega a opinião pública, nem há um quadro de caos e desordem nem tampouco a gravidez na adolescência é uma grande tragédia nacional. A pesquisa Gravidez na adolescência: estudo multicêntrico sobre jovens, sexualidade e reprodução no Brasil (Gravad), realizada pelas universidades do Estado do Rio de Janeiro, Federal do Rio Grande do Sul e Federal da Bahia entrevistou 4.634 jovens de ambos os sexos, entre 18 e 24 anos, numa pesquisa domiciliar realizada nas três capitais destes Estados.

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Sexualidade, Direitos Humanos e pensamento demográfico: conexões e disjunções num mundo em mudança

Por Sonia Corrêa e Richard Parker. Dadas as condições que prevalecem no mundo no início do século XXI, presenciamos a mudança do marco de referência do debate histórico sobre ética e demografia, tanto em termos de uma maior ênfase nos direitos individuais, em oposição à ênfase anterior no bem público, como pela inclusão de todo um conjunto de novas dimensões, especialmente da sexualidade.

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O mal-estar brasileiro não é responsabilidade das meninas pobres.

Em artigo resposta, Maria Luiza Heilborn, coordenadora do CLAM, rebate a associação freqüentemente estabelecida na sociedade entre gravidez na adolescência e criminalidade urbana.

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A ANENCEFALIA E O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Em artigo, o médico Thomaz Rafael Gollop e o juiz José Henrique Torres defendem que o Supremo Tribunal Federal brasileiro, que em breve votará sobre a interrupção da gestação de fetos anencéfalos, decida pela constitucionalidade da antecipação do parto nestes casos. Para eles, submeter uma mulher a uma gestação deste tipo equivale a uma tortura.

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Os imperativos da consciência

Neste artigo, a filósofa Cristina Donda discute, à luz da filosofia, da bioética e do direito, o uso institucional da objeção de consciência para negar o acesso ao aborto nos casos contemplados pela lei. Donda explica as diferenças entre esta prática e a desobediência civil. (Texto em espanhol)