Conforme o calendário do IMS, o período de inscrição em disciplinas para alunos matriculados será de 21/07 a 31/07/2025, através da Intranet (sistema interno do IMS). As inscrições para alunos externos (especiais ou ouvintes) será via secretaria, pelo envio de formulário próprio (Aluno Especial , vinculado a outro Programa de Pós, e Aluno Ouvinte). Esses formulários deverão ser enviados para o e-mail da secretaria do IMS/UERJ: secretariaimsuerj@gmail.com. O e-mail deve ser enviado com o nome do aluno no assunto, da seguinte forma: NOME DO ALUNO – INSCRIÇÃO 2025/2. Para mais informações, envie email para a secretaria do IMS/UERJ. Todas as aulas ocorrerão no campus da Uerj, no Maracanã. Endereço: Rua São Francisco Xavier, 529, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ.
Confira a seguir as disciplinas eletivas que serão oferecidas por professores vinculados ao CLAM/IMS/UERJ:
Políticas, práticas e epistemologias do Cuidado – professora Camila Fernandes Pinto
Período: 20/08/2025 até 03/12/2025
Horário: quarta-feira – 09:30 hs até 12:30 hs
Carga horária: 45 – Créditos: 3
JUSTIFICATIVA: A disciplina discutirá as interações entre cuidado, trabalho, desigualdades sociais e regimes de controle, com especial atenção às formas como gênero, raça, classe, território, geração e deficiência moldam as experiências e políticas do cuidado. A partir de estudos empíricos e contribuições teóricas contemporâneas, o curso visa problematizar as fronteiras entre público e privado, autonomia e (inter)dependência, solidariedade e coerção, subjetividade e governamentalidade.
OBJETIVOS: Este curso propõe uma abordagem interseccional e crítica das políticas, práticas e epistemologias do cuidado, articulando debates provenientes das teorias feministas, dos estudos de gênero nas ciências sociais, dos estudos sociais da deficiência, da velhice e da saúde. Serão exploradas as múltiplas dimensões e a polissemia do conceito de cuidado, considerando-o tanto como prática relacional e ética quanto como categoria analítica e instrumento de gestão.
Acesse a ementa da disciplina.
Organização do XIV Seminário de Pesquisa do IMS – professores Camila Fernandes Pinto e Ueslei Solaterrar
Período: 12/08/2025 até 25/11/2025
Horário: terça-feira – 09:00 hs até 12:00 hs
Carga horária: 45 h
JUSTIFICATIVA: Organização do XIV Seminário de Pesquisa do IMS.
OBJETIVOS: Este curso é dedicado à organização do XIV Seminário de Pesquisa dos estudantes de pós-graduação do Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro (IMS). O seminário surgiu em 2006 entre as/os estudantes do departamento de Ciências Humanas e Saúde, logo em seguida se tornando uma proposta de integração dos três departamentos e áreas do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UERJ: Ciências Humanas e Saúde; Epidemiologia e Política, Planejamento e Administração em Saúde. Trata-se de um espaço construído a partir do protagonismo do Coletivo de estudantes do IMS, grupo formado por estudantes de mestrado e doutorado, com fins a compartilhamento de saberes e pesquisas, interdisciplinaridade na Saúde Coletiva, integração entre as suas áreas, discussão sobre acesso e permanência e desigualdades, etc. Como principal interesse, há a intenção de mobilizar os estudantes do IMS para produção de debates sobre temas importantes para a Saúde Coletiva e o SUS, divulgando e integrando trabalhos desenvolvidos por pós-graduandos do IMS; de outras instituições de ensino, pesquisa, gestão e serviços de saúde; de usuários do SUS, de ativistas e atores de movimentos sociais.
Acesse a ementa da disciplina.
Ciência e prescrição moral: o caso da amamentação – professoras Jane Russo e Marina Nucci
Período: 20/08/2025 até 03/12/2025
Horário: quarta-feira – 14:00 hs até 17:00 hs
Carga horária: 45 h – 3 créditos
JUSTIFICATIVA: Nos dias que correm, a partir de orientações da OMS advindas de um conjunto de pesquisas e de ativismos que misturam leigos e especialistas em torno da chamada “maternidade ativa”, a amamentação é apresentada como um período crítico e fundamental no desenvolvimento do bebê. Segundo tais orientações, o aleitamento materno deve começar assim que o bebê nasce, idealmente se estendendo durante dois anos ou mais, devendo ser exclusivo durante os primeiros seis meses da criança, cabendo a esta, a criança, decidir quanto ao próprio desmame. Embora haja a forte crença de que a amamentação ocorre naturalmente no par mãe/bebê, há muitos casos de mulheres que relatam grande dificuldade para amamentar, ao ponto de se ter construído a especialidade de “consultoras de amamentação”. Vemo-nos frente a um procedimento carregado de emoções muitas vezes contraditórias (culpa, prazer, dever), a partir do qual a qualidade do vínculo entre a mãe e o bebê é avaliada.
OBJETIVOS: Nesta disciplina, que parte da perspectiva dos estudos sociais da ciência e da crítica feminista à ciência, pretendemos explorar o modo como evidências científicas são utilizadas como suporte para afirmações mais ou menos categóricas acerca das maneiras corretas de nos comportarmos. Escolhemos abordar a amamentação como uma prática extremamente carregada de moralidade e atravessada por modos diferentes de compreensão e enquadramento, em especial aqueles derivados da psicologia e da biologia. Pretendemos analisar os artigos publicados na coletânea “A amamentação molda o resto da nossa vida”, organizada por Patrícia Lisboa e Egberto Moura (ambos professores do departamento de Ciências Fisiológicas do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes – IBRAG-UERJ), buscando averiguar as bases das afirmações contidas nos mesmos a partir da literatura cientifica citada. Nossa intenção é conduzir tal investigação no formato de um workshop, em que os/as alunos/as terão como tarefa levantar tal literatura e nela buscar os fundamentos para as afirmações apresentadas nos diferentes capítulos do livro.
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Políticas, práticas e epistemologias do Cuidado – professores Laura Lowenkron, Ueslei Solaterrar e Camila Fernandes
Período: 20/08/2025 até 03/12/2025
Horário: quarta-feira – 09:30 hs até 12:30 hs
Carga horária: 45 – Créditos: 3
JUSTIFICATIVA: A disciplina discutirá as interações entre cuidado, trabalho, desigualdades sociais e regimes de controle, com especial atenção às formas como gênero, raça, classe, território, geração e deficiência moldam as experiências e políticas do cuidado. A partir de estudos empíricos e contribuições teóricas contemporâneas, o curso visa problematizar as fronteiras entre público e privado, autonomia e (inter)dependência, solidariedade e coerção, subjetividade e governamentalidade.
OBJETIVOS: Este curso propõe uma abordagem interseccional e crítica das políticas, práticas e epistemologias do cuidado, articulando debates provenientes das teorias feministas, dos estudos de gênero nas ciências sociais, dos estudos sociais da deficiência, da velhice e da saúde. Serão exploradas as múltiplas dimensões e a polissemia do conceito de cuidado, considerando-o tanto como prática relacional e ética quanto como categoria analítica e instrumento de gestão.
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Perspectivas nas ciências sociais e humanas sobre encarceramento – professores Jimena Hernandez (IP/UERJ), Martinho Silva e Ricardo Campello (IMS/UERJ)
Período: 15/08/2025 até 28/11/2025
Horário: sexta-feira – 09:30 hs até 12:30 hs
Carga horária: 45 – Créditos: 3
OBJETIVOS: Privação de liberdade ontem e hoje. O fenômeno do encarceramento no mundo e no Brasil. Raça, gênero, sexualidade, território e classe no encarceramento. Reformismos e Abolicionismos. Políticas públicas e atuação profissional na privação de liberdade. Tecnologias carcerárias.
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Estudos de Família e Gênero Professores: Waleska Aureliano (PPCIS/UERJ) e Romário Nelvo (Pós-doutorado PDSE/CAPES, IMS/UERJ).
Atenção: as inscrições para essa disciplina deverão ser realizadas através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (ppcis.com.br).
Período: 2º semestre de 2025
Horário: terça-feira, 14h às 18h
Carga horária: 60 horas. Créditos: 4
Ementa: Parte-se aqui do enquadramento de que as relações de gênero e os domínios da família estão sempre estritamente conectados. Tais temáticas se desdobram em múltiplos mundos sociais, globais e locais, alterações cosmológicas e históricas, projetos políticos, horizontes morais e processos de formação do Estado e construção da nação. Pelas lentes das ciências sociais, as dinâmicas em torno da família foram inicialmente associadas ao tema do parentesco e suas formas de classificação de grupos, reciprocidades, dependências e antagonismos. Nas ciências sociais, e especialmente na antropologia, as análises dos princípios sociais de classificação de parentes marcaram os estudos sobre família e parentesco, entre final do século XIX e primeira metade do século XX. Após as críticas recebidas por autoras feministas na segunda metade do século XX, especialmente sobre a ideia de “troca de mulheres” como fundamento da sociabilidade entre grupos sociais, as temáticas envolvendo o parentesco como conceito englobante sofreram certo “esfriamento” epistemológico. Todavia, pelo menos da década de 1980 até dias atuais, os temas da família e parentesco como conexão e relacionalidade retornaram com toda a sua vitalidade. Isso vem ocorrendo por conta de um acalorado debate acerca dos dilemas em torno da família e das interseccionalidades – como gênero, raça, etnicidade e geração. O interesse da pesquisa social nessas esferas da vida cotidiana passou a priorizar um conjunto de dinâmicas relacionais, apontando para controvérsias, tensões político-morais, transformações históricas e visões de mundo. Este curso pretende percorrer alguns temas que conformam os campos dos estudos de família e gênero, oferecendo aos/às estudantes referenciais importantes para a compreensão de como essas reflexões têm animado as ciências sociais contemporânea. Interessa ao curso perscrutar como que família e gênero não se coproduzem desagarrados de relações de poder e desigualdades, bem como desejos individuais e coletivos. Desse modo, discutiremos temas como conflitos, violências, individualismo, novos arranjos familiares, tecnologias reprodutivas, cuidado, honra, sexualidade e poder, tendo como fio condutor das análises a perspectiva do gênero. Programa: O curso está dividido em três unidades temáticas que se complementam entre si. Inicialmente, a ênfase se voltará para os panoramas teóricos dos estudos de família, gênero, sexualidade e processos de diferenciação. É necessário um refinamento de como esses conceitos foram se alterando ao longo do tempo, e como os estudos socioantropológicos contribuíram diretamente para tais desestabilizações. Na unidade posterior, adentraremos uma série temática que toma a família e o gênero a partir das dinâmicas do poder. Se família e gênero não se separam, as sessões mostrarão como valores, moralidades, Estado-nação, violências e noções de cuidado dão ainda mais densidade analítica para as discussões propostas. Os textos selecionados são quase sempre de cunho etnográfico, permitindo trazer concretude para as problematizações em questão. Por fim, o percurso traçado terminará com uma reflexão sobre família, gênero e reprodução. O que novas tecnologias reprodutivas, formas de conexão e desconexão por meio de adoções e abandonos nos informam sobre os limites conceituais de arranjos familiares e de cuidado? Família e gênero são tanto categorias teóricas quanto empíricas. O que significa afirmar que estamos diante de um terreno complexo que associa e desassocia as pessoas, fazendo com que estas criem classificações e significados para a expressão de afetos e vínculos.
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Disciplina: Cartografia de documentos – professoras Anna Paula Uziel, Claudia Carneiro da Cunha (IP/UERJ), Luisa Bertrami D’Angelo (Pesquisadora Associada ao CLAM/IMS/UERJ).
Atenção: as inscrições ocorrerão através do Programa de Psicologia Social da UERJ (https://www.psicologia.uerj.br/pos-graduacao/programa-de-pos-graduacao-em-psicologia-social)
Período: 2º semestre de 2025
Horário: segunda-feira, 12h30 às 14h30
Carga horária: 15 horas. Créditos: 1
Ementa: A disciplina visa apresentar as bases da pesquisa cartográfica e suas possibilidades, enfatizando a cartografia em documentos na articulação com o campo sócio-antropológico e a pesquisa etnográfica.