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Pesquisa Heterossexualidades: contracepção e aborto

Este estudo, coordenado por Maria Luiza Heilborn, está sendo desenvolvido em três cidades: Buenos Aires (Argentina), Rio de Janeiro (Brasil) e Bogotá (Colômbia). Nos três países a pesquisa começou em janeiro de 2007, estando prevista a apresentação de seus resultados finais para junho de 2008. O objetivo geral desta pesquisa é investigar as articulações entre o exercício da heterossexualidade e as questões relacionadas à contracepção e ao aborto. Buscar-se-á delinear a trajetória contraceptiva de homens e mulheres, enfocando os processos de decisão e circunstâncias sociais imbricadas na contracepção (em geral), mas, sobretudo no aborto e na contracepção de emergência. Pretende-se identificar os atores implicados na decisão contraceptiva e aborto, de forma a poder contemplar os percursos que os atores enfrentam até o aborto (instituições, redes, amigos etc).

No Brasil, o projeto foi devidamente aprovado no Comitê de Ética do IMS-UERJ, estando a equipe formada pelos seguintes pesquisadores: Elaine Brandão e Cristiane Cabral (supervisão de campo); diversos pesquisadores de campo, em geral com mestrado completo ou doutorado em curso; Rachel A. Menezes (CLAM); Rogério Azize (MN/UFRJ); Willer Marcondes (ENSPE/Fiocruz); Angélica Motta (IMS/UERJ); Maria Elvira Benitez (CLAM,MN/UFRJ); Igor Torres (CLAM); Rachel Las Casas (CLAM); Silvia Aguião (CLAM); Fabíola Cordeiro (IMS/UERJ) . Houve uma preocupação de incorporar pesquisadores com idades diversas, mais jovens e mais maduros, de sexos distintos e com experiência anterior de pesquisa. O quadro de pesquisadores do Brasil segue no anexo 12.

Na Argentina, o CLAM em parceria com o CEDES, especificamente com a Área de Saúde, Economia e Sociedade, realiza esta pesquisa na área metropolitana de Buenos Aires, sob a coordenação de Mónica Petracci e de Mario Pecheny como principal pesquisador e Marina Mattioli como assistente de pesquisa. Atualmente, a pesquisa está na fase da elaboração das entrevistas. Usando a metodologia de rede de informantes, mediante contatos com pessoas de redes conhecidas e desconhecidas, a equipe argentina pretende realizar 60 entrevistas.

Na Colômbia esta pesquisa se desenvolve em parceria com a Escola de Estudos de Gênero da Universidade Nacional da Colômbia, tendo como pesquisadora principal Mara Viveros, como pesquisadoras assistentes Ángela Facundo e Carmen Vázquez e como pesquisadores de campo Mauro Brigeiro, Camila Esguerra, Franklin Gil e Jaime Collazos. Neste país, a equipe se propõe realizar 70 entrevistas qualitativas, 10 das quais se destinam a formadores/as de opinião. Na Colômbia estabeleceram-se cotas em relação à cor de pele e optou-se por realizar mais entrevistas com membros de camadas populares, por terem estes um menor acesso a abortos seguros.

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