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Internet, Gênero e Sexualidade no Brasil

 

O projeto Redes digitais, violência e política: discursos anti-direitos em plataformas de mídia social no Brasil visa aprofundar o conhecimento sobre a reação conservadora às conquistas de movimentos feministas e pela diversidade sexual. Aborda o papel atual que as redes sociais online têm em controvérsias públicas suscitadas pela disseminação de discursos anti-direitos no Brasil. Para isso é investigada também a produção de violências associadas a discursos anti-gênero e contra os direitos sexuais, cuja semântica ativa a interseção do gênero e da sexualidade com outros marcadores sociais de diferença, principalmente a raça/cor e a classe.

Esta pesquisa é desenvolvida no Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos – CLAM, criado no âmbito do Programa em Gênero, Sexualidade e Saúde do Instituto de Medicina Social da UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sedia atividades de pesquisa, ensino e extensão relacionadas com política, cultura e saberes sexuais. Sua produção oferece subsídios para o aprofundamento de perspectivas interseccionais em torno de diferentes formas de desigualdade a partir dos aportes das humanidades e das ciências sociais. O CLAM tem contribuído para o conhecimento científico e a formulação de políticas públicas através da produção e da divulgação de dados comparativos sobre sexualidade no Brasil e na América Latina, bem como do desenvolvimento de projetos de pesquisa, formação e divulgação em colaboração com outros núcleos de estudos e com atores governamentais e da sociedade civil. As atividades do CLAM/IMS/UERJ contam com apoio do Centro de Estudos e Pesquisas em Saúde Coletiva.

Esta pesquisa faz parte da Rede Feminista de Pesquisas da Internet – FIRN, concebida no seio do Programa de Direitos das Mulheres da Associação para o Progresso das Comunicações – APC, com apoio do Centro Internacional de Pesquisas sobre Desenvolvimento – IDRC/Canadá, tem como princípio a ideia de uma internet feminista como meio para a transformação de estruturas de poder generificadas existentes online e offline. As organizações e indivíduos que participam da rede conduzem estudos e pesquisas que subsidiam mudanças políticas e legislativas e debates sobre os direitos da internet. De maneira mais ampla, buscam garantir a representatividade das mulheres e da diversidade de gênero e sexual nas discussões políticas e na tomada de decisões sobre a internet.

 

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