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Sexo e gênero no discurso médico brasileiro da segunda metade do século XIX ao início do século XX







Coordenação: Fabíola Rohden



A medicina do século XIX e primeiras décadas do século XX contribui exemplarmente para a delimitação das características definidoras da sexualidade no mundo moderno, traçando as bases sobre as quais se assentam os debates científicos atuais. No que se refere ao Brasil, ainda temos pouco conhecimento de como a produção médica local se inseria nesse campo.



A pesquisa focaliza a produção médica brasileira relativa à diferença sexual e o modo pelo qual, através dela, determinadas características físicas se ligam à prescrição de papéis sociais delimitados para homens e mulheres. Este estudo permitirá a compreensão de como os médicos concebiam as distinções entre homens e mulheres no mundo em que viviam, bastante tumultuado por transformações como a industrialização, a urbanização, a entrada da mulher no mercado de trabalho e as primeiras reivindicações feministas. O material a ser analisado consiste no conjunto de teses de conclusão de curso apresentadas à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro entre 1833 e 1940.


Veja o livro A Arte de Enganar a Natureza

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