Em artigo, o demógrafo Eduardo L. G. Rios-Neto (UFMG) afirma que a diminuição na taxa de fecundidade brasileira, atualmente em 1,9, fará com que a população, em algum momento a partir de 1930, deixe de crescer. Ele lembra que o aumento na escolaridade feminina, a maior participação delas na força de trabalho, o aumento na escolaridade dos filhos, a queda da mortalidade infantil e a maior urbanização têm influenciado tal mudança. De acordo com o pesquisador, há um efeito positivo nesta tendência: com menos crianças em idade escolar, é possível fazer uma revolução na educação.