CLAM – Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos

Prisões, sexualidades, gênero e direitos: Desafios e proposições em pesquisas contemporâneas

Autores:

  • Ana Camilla de Oliveira Baldanzi
  • Anna Paula Uziel
  • Bárbara Silva da Rocha
  • Jimena de Garay Hernandez
  • Luisa Bertrami D’Angelo
  • Martinho Braga Batista e Silva
  • Natália Corazza Padovani
  • Vanessa Pereira de Lima

Formato: ePUB

A coletânea se insere no desenvolvimento dos estudos sobre prisões, reunindo trabalhos de autores que têm, desde muitos anos, produzido críticas densas e contundentes para o modo como a análise dos campos prisionais e das violências de Estado não podem se furtar de localizá-las frente as tecnologias de gênero que as produzem.

A obra reúne os trabalhos ali apresentados e desenvolvidos a partir dos densos diálogos metodológicos voltados para a produção de conhecimento sobre os temas de gênero, sexualidades e direitos reprodutivos no âmbito da vivência e da produção do espaço prisional. Os artigos publicados resultam de pesquisas produzidas desde contextos muito diversos. Pesquisas feitas em prisões femininas e masculinas de diferentes estados brasileiros, bem como nas filas das visitas, ONGs e redes de militância que as cercam; análises cunhadas entre bairros e prisões do Brasil, Portugal, França, Dinamarca e Estados Unidos.

As pesquisas sobre as quais os artigos versam foram produzidas por professoras/es e estudiosas/os que têm marcado internacionalmente o campo das pesquisas sobre prisões, ao voltarem-se sensivelmente para os debates de gênero e sexualidades, bem como jovens pesquisadoras/es se iniciando de forma provocadora neste campo de investigação.

O livro está dividido em sete partes, as quais seccionam o debate através de eixos temáticos preocupados com as interseccionalidades das categorias empíricas de gênero, mas também com as implicações políticas e metodológicas de se fazer pesquisa em prisões ou com suas redes de militância.

Os trabalhos apresentam análises absolutamente imprescindíveis para o exame das permanentes violações de direitos a que essas populações estão submetidas, particularmente desde especificidades de gênero e sexualidade, bem como o modo através do qual instituições de aprisionamento que não são nomeadas como prisões – quais sejam, albergues e casas de acolhida para adolescentes e idosos, por exemplo – empreendem técnicas carcerárias (e de patologização) no governo do cotidiano das pessoas por elas “tuteladas”. 

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