Conferências, simpósios e mini-cursos marcaram a presença da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) na 57ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que aconteceu em Fortaleza entre os dias 18 e 20 de julho.
Na segunda-feira, 18, o vice-presidente da ABA, Peter Fry, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sócias (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), proferiu a conferência “Homossexualidade e Sociedade no Brasil: mudanças e continuidades”.
A professora do Instituto de Psicologia da UERJ e pesquisadora do CLAM, Anna Paula Uziel, participou do simpósio “Homossexualidades, direitos humanos e cidadania”, apresentando a temática “Parentalidade e homossexualidade: quando a justiça é convocada”. Da mesa participaram também o juiz de direito Roger Raupp Rios (JFRGS), que falou sobre “Dignidade humana, igualdade e discriminação por orientação sexual: uma perspectiva constitucional”, e Fabiano de Souza Gontijo (UFPI), com a temática “Homossexualidade sertaneja: por que e como pesquisar?”.
No mesmo dia, os pesquisadores Carlos Guilherme Otaviano do Valle (UFRN), Luis Manuel do Nascimento (Tribo Tremebé) e Isabele Braz (UFC) participaram do simpósio “Os povos indígenas no Ceará e no Nordeste: perspectivas plurais, política e cultura”.
Na terça-feira, 19, o antropólogo Gilberto Velho, do Museu Nacional (MN/UFRJ) ministrou a conferência “Violência: uma perspectiva antropológica”. O tema também foi enfocado no simpósio “Antropologia e imagem: medo e terror, exclusão e violência no contexto contemporâneo”, do qual participaram Cornélia Eckert (UFRGS) – “A cidade e o medo como drama social” -, Carmem Silvia Rial (UFSC) – “Guerra de imagens e imagens da guerra”, e Peregrina Capelo (UFC) – “Pistolagens no Ceará”.
Do simpósio “Histórias do Sertão, pistas metodológicas em torno da questão narrativa” participaram Edwin Reesink (UFBA), Eduardo Bezerra de Menezes (UFC) e Luiz Antônio de Oliveira (UFRN).
Uma das conferências mais assistidas de quarta-feira, 20, foi “Antropologia Brasileira hoje: compromissos éticos e políticos”, proferida pela presidente da ABA, Miriam Pillar Grossi (UFSC).
Seguiram os simpósios “Expropriação de grupos étnicos e segurança alimentar”, do qual participaram Maristela de Paula Andrade (UFMA), Dorinete Serejo (MOMTRA) e Leandra Diniz (MABE), e “Violência e criminalidade: desafios da pesquisa e da intervenção”, do qual fizeram parte Theophilos Rifiotis (UFSC), Norma Missae Takeuti (UFRN) e César Barreira (UFC).
Também foram ministrados os mini-cursos “Antropologia visual: imagem e representação, índios e quilombolas” e “O Sertão olhando para o mar: perspectivas da Antropologia e da História”.