Gênero, sexualidade e tecnologias nas campanhas de prevenção da Aids na era da Prevenção Combinada

As análises sobre a epidemia de Aids sob o olhar das ciências humanas e sociais tem se debruçado sobre suas dimensões simbólicas, como a experiência da doença, as formas de mobilização social, as morais sexuais, etc. As representações veiculadas nas campanhas de prevenção bem como pela mídia também integram um aspecto caro à epidemia e seus significados. Os estudos com foco nas campanhas de prevenção no Brasil, que focam em diversas populações-alvo e na promoção do uso do preservativo masculino, analisam os marcadores de gênero e sexualidade e apontam para as descontinuidades nas mensagens veiculadas entre 1986 e 2010. O presente estudo objetiva analisar as representações sobre sexualidade e prevenção nas campanhas de prevenção lançadas pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) no período 2013-2017. Tal recorte temporal tem especial significado, posto que em 2013 o DIAHV anunciou o novo foco de combate à Aids: a prevenção combinada (PC). Dentre o escopo dos materiais informativos que integram as campanhas daremos especial atenção aos cartazes, na medida em que parte-se do pressuposto de que o papel do cartaz visa influenciar o modo de pensar e de agir do receptor em relação a determinado assunto ou problema, e tem a possibilidade de levar as mensagens até territórios/regiões com limitações de acesso a outros médios de comunicação. Integrantes: Rogerio Lopes Azize – Integrante / Cláudia Mercedes Mora Cárdenas – Coordenador / Helena Lermen – Integrante / Andre Machado – Integrante / Juliana Rodrigues Vieira – Integrante.