Apesar dos esforços dos movimentos sociais e das medidas institucionais voltadas para as desigualdades de gênero, a violência contra a mulher é um fenômeno ainda presente nos mais diversos espaços da sociedade brasileira. E se manifesta em diversas formas. Dentro das casas, nos locais de lazer, no mercado de trabalho, nos serviços de saúde, ser mulher representa, muitas vezes, uma condição de submissão simbólica e física: não à toa, segundo dados da Secretaria de Política Especiais para as Mulheres, quatro em cada dez mulheres já foram vítimas de violência doméstica. Além disso, são de conhecimento geral as desigualdades salariais e os casos em que mulheres são discriminadas em hospitais em razão de suas escolhas reprodutivas.
As iniciativas que o poder público tem realizado apontam para uma maior conscientização e empoderamento das mulheres: cientes de que há instrumentos legais que as amparam, elas têm denunciado, através da Central de Atendimento à Mulher (180), casos de agressão. Além disso, a Lei Maria da Penha representa um valioso mecanismo de garantia e promoção dos direitos das mulheres.
Nesse contexto de lutas, a Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos promove o Concurso de Boas Práticas pelo Fim da Violência contra a Mulher. Clique aqui para conferir o regulamento e os prazos.
Em manifesto, as Católicas pelo Direito de Decidir, condena a violência sexista que atinge diariamente as mulheres e a violência simbólica que ocorre no âmbito religioso. Clique aqui para ler o manifesto.