CLAM – Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos

Sexualidade e gênero na ANPOCS 2016

Foi PRORROGADO o prazo para submissão de resumos nos STs e SPGs da 40° Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS) até dia 12 de abril, próxima terça-feira. O Encontro acontecerá em Caxambu (MG), 24 a 28 de outubro de 2016.

Submissão e mais informações no site da ANPOCS.

Veja a seguir as ementas do ST30 e o SPG que propõem discussões sobre corpo, gênero, sexualidade e política.

 

ST30 –  Sexualidade e gênero: política, direitos e sujeitos

Os chamados “direitos sexuais” têm sido uma constante no debate público na última década, em que gênero e sexualidade têm atuado como idioma capaz de articular regimes morais, políticos e formas de regulação da vida. Recentemente, observamos reações conservadoras ao avanço no campo dos direitos, em arenas de disputa que congregam diferentes atores sociais. Tal contexto se constitui em meio a continuado interesse pela sexualidade nas ciências sociais brasileiras, apontando para a reflexão sobre processos culturais, sociais e políticos mais amplos. As experiências realizadas no âmbito da ANPOCS têm sido fundamentais para o adensamento da discussão teórica e para o refinamento das pesquisas, atentas à produção de corpos, sujeitos e identidades no marco da discussão sobre diferença, bem como às formas de regulação moral e jurídica aí imbricadas. Este Simpósio Temático se propõe a avançar no debate empreendido, tendo como temas privilegiados: políticas sexuais, movimentos sociais, direitos e sujeitos; saberes, moralidades e formas de regulação; sexualidade nas suas articulações com gênero, cor/raça, classe social e idade; mobilidades, mercados e fronteiras; violência, erotismo e corpo.

Coordenação: Isadora Lins França (UNICAMP) e Horacio Sívori (UERJ)

 

SPG29 – Sexualidade e gênero: corpos e identificações em trânsito

Nas últimas décadas, temos acompanhado transformações sociais importantes no campo relacionado a gênero e sexualidade no Brasil. As ciências sociais têm tratado dessa dinâmica, contribuindo para a compreensão das tensões geradas nesse contexto de renovada visibilidade de sujeitos políticos. Quando interseccionados a noções de raça, etnia, classe e origem social, torna-se evidente como marcadores de gênero e sexualidade acionam e são acionados para possibilitar ou impedir trânsitos; para hierarquizar e estigmatizar sujeitos; para valorizar ou apagar trajetórias e direitos políticos; para incorporar ou borrar noções de pertencimento e representatividade. Priorizaremos, nessa edição do SPG, a relação entre trânsitos espaciais, de classe, de gênero e de sexualidade e a forma como incidem na definição de lugares sociais para sujeitos; como mobilidades espaciais e sociais envolvem deslocamentos, processos de identificação e subjetivação, estilos, estigma, hierarquia, fronteiras; trânsitos, circulações e direitos na articulação com gênero e sexualidade.

Coordenação: Roberto Marques (URCA), Carolina Branco de Castro Ferreira (UNICAMP)