CLAM – Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos

Contracepção e planejamento reprodutivo na percepção de usuárias do Sistema Único de Saúde

Coordenação: Betania Ávila, Ana Paula Portella e Verônica Ferreira (SOS Corpo), Rivaldo Mendes (UPE), Kátia Lenz e Denise M. D. Gutierrez (UFAM), Marta Rovery (Grupo Transas do Corpo), Luzinete Simões Minella (UFSC), Maria Luiza Heilborn, Elaine Brandão e Cristiane Cabral (CLAM/IMS/UERJ).



Trata-se de uma pesquisa multicêntrica que tem o objetivo de avaliar o acesso e a qualidade do atendimento em contracepção e planejamento reprodutivo na rede pública de saúde do Brasil, na perspectiva de usuárias residentes em áreas urbanas e rurais. A investigação é coordenada nacionalmente pelo SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia, por Betania Ávila e Ana Paula Portella, em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de Pernambuco, prof. Rivaldo Mendes e conta com apoio do Ministério da Saúde e Fundo das Nações Unidas para o Desenvolvimento. A pesquisa está sendo realizada no decorrer de 2005 em cinco estados do país, Amazonas, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina.



As respectivas coordenações regionais estão a cargo das seguintes instituições e pesquisadores: no Amazonas, da Universidade Federal do Amazonas, por Kátia Lenz e Denise M. D. Gutierrez; em Goiás, do Grupo Transas do Corpo, por Marta Rovery; em Pernambuco, do SOS Corpo, por Betânia Ávila, Ana Paula Portella e Verônica Ferreira; em Santa Catarina, do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades da Universidade Federal de Santa Catarina, por Luzinete Simões Minella. No Rio de Janeiro, a pesquisa está sendo relaizada pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM), vinculado ao Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com a coordenação da professora Maria Luiza Heilborn e das pesquisadoras Elaine Brandão e Cristiane Cabral. Além delas, Jeanne de Souza Lima e Priscilla de Oliveira Tavares também integram a equipe de investigação no Rio de Janeiro.



O desenho metodológico da pesquisa inclui abordagem às usuárias em duas unidades de saúde da capital de cada estado e em uma unidade de saúde do interior do estado, com usuárias residentes em área rural. Serão ao todo 300 entrevistas com mulheres entre 18 e 49 anos, usuárias do Sistema Único de Saúde – SUS. Busca-se com o estudo subsidiar a avaliação e a reformulação de políticas públicas voltadas ao tema em foco.