CLAM – Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos

Sexualidade, ciência e profissão na América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru

Coordenação geral : Jane Russo, Alain Giami

Coordenada pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (Clam) do Instituto de Medicina Social / IMS da Uerj, a pesquisa Sexualidade, ciência e profissão na America Latina foi fruto de uma parceria entre o Clam e o Inserm (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale – França), tendo como coordenadores gerais Alain Giami (pelo Inserm) e Jane Russo (pelo Clam). O objetivo foi mapear o campo profissional da sexologia em seis países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. A questão de fundo que move a investigação como um todo é a chamada ‘medicalização da sexualidade’. Pretendemos delinear a especificidade das formas contemporâneas da medicalização da sexualidade tal como ocorrem na região latino-americana, levando em conta que tal processo envolve, ao mesmo tempo, tanto o controle social quanto a produção de identidades e de novas formas de subjetividade, além de estar inserido em um processo mais amplo de modernização e globalização. Ademais, pretendemos explorar as conexões entre o tema da sexologia como campo profissional e teórico, e o debate atual em torno dos direitos sexuais na região.

Como objetivo mais amplo está a discussão crítica dos dilemas que cercam a sexualidade contemporânea: ao mesmo tempo que aparece sob a forma de doença, disfunção ou fator de risco que justifica intervenções médicas e psicológicas, a sexualidade é também tida como o elemento que funda a cidadania sexual e a própria concepção de direitos sexuais como parte dos direitos humanos.

Clique aqui para acessar o estudo realizado pela equipe brasileira, coordenada por Jane Russo e Fabíola Rohden, tendo como pesquisadores assistentes Igor Torres, Livi Faro e Marina Fischer Nucci.

Clique aqui para acessar o estudo realizado na Argentina por Mónica Gogna (CEDES-CONICET), Daniel Jones (IIGG/UBA-CONICET) e Inés Ibarlucía (IIGG/UBA-CONICET).